Certa vez uma pedra, adorno de rústico lugar, encontrou-se diante de um dedicado minerador, que há muito tempo buscava algo do tipo, pois tinha nobre missão; preencher embelezando, um amplo, eterno e magnífico espaço.
Para tornar-se um precioso brilhante, sua finalidade original tão almejada, ela deveria ser lapidada. Calejado em suas pretensões, ele passou a ter mais esta incumbência: desbastar, polir, para enfim, enaltecer o verdadeiro tesouro, até então encoberto. Isto levaria tempo e despenderia muitos esforços de ambas partes. Sim pois, haveriam perdas; as pontas ou excessos a serem retirados ou trabalhados, de um lado e investimentos; dedicação, técnica e suor de outro lado. O interessante é que, quanto mais dedicação fosse aplicada, ele por sua vez também, mais seria aperfeiçoado.
A mudança de paradigmas de início, é desagradável pois, envolve deixar a zona de conforto, mudar rotinas e conhecer e passar a praticar o novo. Portanto, tudo isso torna-se gratificante, sendo que resulta em benefícios, como por exemplo, a transformação em um exuberante e reluzente Diamante...., para ofertar.
Parabéns, muito lindo e tocante! Me senti uma pedra bruta sendo lapidada nas mãos do Criador.
ResponderExcluirPuxa vida, que maravilha! Eu estava amando, amando tanto a uma pessoa! Não tinha como me declarar, então não sei de onde, será do coração, vieram estas palavras que compõem o texto acima! Na verdade, em nossa vida, se nos dispusermos a reencontrar e encarnar o nosso eu original, teremos que passar individualmente, pelo processo de lapidação, ou seja, restauração.
ResponderExcluirProfundo texto. Coerente com a vida e com quem somos. O barro nas mãos do oleiro.
ResponderExcluirAntes disso só uma massa disforme onde o artista faz sua transformação para algo nobre.
Depois de um tempo, consegui ler sua bela resposta. Obrigado Isabel
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