segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Ipê amarelo da serra
Ipê-amarelo-da-serra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ipê-amarelo-da-serra | ||||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||||
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Tabebuia alba (Cham.) Sandwith 1948 | ||||||||||||||||
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Handroanthus albus (Cham.) Mattos |
O ipê-amarelo-da-serra (Tabebuia alba (Cham.) Sandwith) é uma árvore brasileira, heliófita, secundária inicial, nativa da Mata Atlântica (floresta ombrófila densa e floresta estacional semidecidual), considerada a árvore símbolo do Brasil, descrita inicialmente em 1832 por Chamiso como Tecoma alba. O nome alba se deve à coloração branca das folhas e ramos novos, devida aos pelos que as recobrem.
Está na lista da flora ameaçada do estado de São Paulo[1].
Outros nomes populares: ipê-ouro, ipê-amarelo, ipê-da-serra, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.[2].
Índice[esconder] |
[editar] Características
Altura: cerca de 30 metros.
Tronco reto ou levemente tortuoso, casca externa grossa, cinza-rosa, com fissuras longitudinais esparsas e profundas.
Com ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo-da-serra possui copa alongada e alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.
As folhas, decíduas, são opostas, compostas digitadas, de face superior verde-escura e face inferior acinzentada, ambas tomentosas na folha jovem, a superior glabra na adulta. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento. Os folíolos em número de 5 a 7, possuindo de 7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura. O ápice destes é pontiagudo, com base arredondada e margem serrada.
Inflorescência em panícula terminal, com flores grandes e lanceoladas, são de coloração amarelo-ouro. Possuem em média 8 x 15 cm.
Os frutos são cápsulas bivalvares cilíndrica, secos e deiscentes. Do tipo síliqua, lembram uma vagem. Medem de 15 a 30 cm de comprimento por 1,5 a 2,5 cm de largura. As valvas são finamente tomentosas com pêlos ramificados. Possuem grande quantidade de sementes.
As sementes são membranáceas brilhantes e esbranquiçadas, de coloração marrom. Possuem de 2 a 3 cm de comprimento por 7 a 9 mm de largura e são aladas.
[editar] Reprodução
A espécie é caducifólia (decídua) e a queda das folhas coincide com o período de floração. A floração inicia-se no final de julho e vai até setembro, podendo ocorrer alguma variação devido a fenômenos climáticos. Como a espécie floresce no final do inverno é influenciada pela intensidade do mesmo. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê-amarelo.
A planta é hermafrodita, e frutifica nos meses de outubro e novembro. Em cultivo, a espécie inicia o processo reprodutivo após o terceiro ano.
As flores por sua exuberância, atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores. Segundo CARVALHO (2003), a espécie possui como vetor de polinização a abelha mamangava (Bombus morio).
As sementes são dispersas pelo vento (anemocoria).
[editar] Ocorrência
Ocorre naturalmente na floresta estacional semidecidual, Floresta de Araucária e no cerrado brasileiros, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás[carece de fontes?] e Serras do Espírito Santo.
Nativa também em parte da Argentina e Paraguai[3].
Tolerante a geadas, ocorre em locais cuja temperatura média anual varia de 14,4°C como mínimo e 22,4°C como máximo.
Prefere solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados (LONGHI, 1995), terras de boa a média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e raramente cerradões (NOGUEIRA, 1977).
[editar] Usos
A madeira é usada na construção civil, na forma de tacos e assoalhos, e em marcenaria e carpintaria.
É usada no paisagismo urbano.
[editar] Produção de mudas
Os frutos devem ser coletados antes da dispersão, para evitar a perda de sementes. Após a coleta as sementes são postas em ambiente ventilado e a extração é feita manualmente.
Produzem grande quantidade de sementes aladas com pequenas reservas, que perdem a viabilidade em poucos dias após a sua coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978).
As sementes não têm dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas, devem ser semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após 30 dias e é de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 87000 sementes em cada quilo.
[editar] Pragas e Doenças
De acordo com CARVALHO (2003), possui como praga a espécie de coleópteros Cydianerus bohemani da família Curculionoideae e um outro coleóptero da família Chrysomellidae. Apesar da constatação de elevados índices populacionais do primeiro, os danos ocasionados até o momento são leves. Nas praças e ruas de Curitiba - PR, 31% das árvores foram atacadas pela cochonilha Ceroplastes grandis.
ZIDKO (2002), ao estudar no município de Piracicaba a associação de coleópteros em espécies arbóreas, verificou a presença de insetos adultos da espécie Sitophilus linearis da família de coleópteros, Curculionidae, em estruturas reprodutivas. Os insetos adultos da espécie emergiram das vagens do ipê, danificando as sementes desta espécie nativa.
ANDRADE (1928) assinalou diversas espécies de Cerambycidae atacando essências florestais vivas, como ingazeiro, cinamomo, cedro, caixeta, jacarandá, araribá, jatobá, entre outras como o ipê-amarelo.
[editar] Árvore símbolo
Embora o Ipê seja considerado árvore símbolo do Brasil, pela Lei nº 6.607 de 7 de Dezembro de 1978 o pau-brasil foi declarado Árvore Nacional[4]. Pelos projetos de lei PL-2293/1974 e PL-882/1975, tentou-se instituir o Ipê como flor nacional do Brasil. Ambos os projetos foram arquivados na Câmara dos Deputados. O projeto de lei PL-3380/1961 visava declarar o pau-brasil e o ipê-amarelo, respectivamente, Árvore e Flor Nacionais, mas este projeto não foi aprovado[5].
[editar] Galeria de imagens
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
A Temporada de Ipês 2009
Meu nome artístico é Shyp deBrito resumo de Sérgio Hyo Preto de Brito. Fotógrafo, locutor, sonhador e compositor, além de roteirista. Da mesma forma que ocorre a um cineasta, o que um fotógrafo mais deseja e o que mais precisa, é que vejam sua produção fotográfica.
O Ipê, principalmente o amarelo, que floresce logo apoś o branco e o rosa, chama a atenção de milhões de pessoas em milhares de cidades.Creio que o fato desta espécie florescer de uma árvore quase que totalmente obscura, durante todo o resto do ano, é o que mais encanta os seguidores ou admiradores de sua exótica beleza anual.
Devido a tais motivos criei, este
Tenho também registros fotográficos feitos em Campo Grande MS e na cidade colombiana de Cali, onde estive em 2006. Um detalhe é que por aqui ,no Sul e Centro-Oeste brasileiros, a floração acontece em agôsto e no máximo no inicio de setembro e lá na Colômbia ocorre em janeiro, claro que com outro nome; vou pesquisar.
shypflorype.blogspot.com
Espero conseguir agradar. No aguardo,
Shyp deBrito